Cyberwar: qual é a sua opinião sobre isso?

Inauguramos hoje em nosso blog uma nova seção: Ponto de Vista. Neste primeiro post, convidamos o gerente Marcos N.B Pereira para sugerir um tema que possa suscitar o debate e estimular a sua participação. Confira e opine!


Tenho encontrado constantemente, em minhas leituras diárias, o termo "Guerra Cibernética" e passei a me questionar o que seria, realmente, uma Cyberwar? Quais as suas consequências e como podemos combatê-la?

Primeiramente, é preciso entender o contexto. Sabemos que a grande rede de computadores nos trouxe a possibilidade de estarmos virtualmente em qualquer lugar e acessar dados e informações a qualquer momento. Podemos copiar e divulgar pensamentos e opiniões a uma velocidade espantosa. Se Einstein estivesse vivo será que ele tentaria relativizar o conhecimento?

Voltando ao tema: se os países detentores de domínios militares garantiam sua soberania pelos limites das fronteiras geográficas e por seu poderio bélico, na atualidade um jovem de 13 anos de idade, em sua casa, com um computador e o seu conhecimento pode provocar um estrago a uma nação.

É sabido que a extinção completa da guerra cibernética não é possível, mas é possível monitorar as ameaças e reduzir os seus danos. E a TechBiz Forense Digital sabe muito bem os caminhos para se alcançar esse estado de alerta e de reação.

E você, o que pensa sobre isso? Como as nações podem se proteger e se preparar diante das ameaças virtuais? Você acha que essa é realmente uma questão relevante ou há um exagero dos veículos de comunicação? Comente, opine, participe deste debate.




Marcos Nascimento Borges Pereira é graduado em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Minas Gerais (1992) e mestre em Administração pela Faculdade Novos Horizontes (2008). Também possui MBA em Gestão de Projetos (2007) pela FGV e Pós-graduação em Análise de Sistema pela UFMG. Atualmente é professor Oficial do Chapter PMI de Minas Gerais, Titular das Faculdades PUC-MG, UNA, SENAC São Paulo e SENAC Minas Gerais e sócio da Techbiz Forense Digital. Possui as seguintes certificações: PMP, MCSE, VCP e outras.

Comentários

  1. Olá Marcos,

    É fato que a mídia "comummente" divulga notícias de modo a preservar seu espaço e "provocar o caos". Falo isso porque as noticias são divulgadas de uma forma nem sempre condizente com a realidade, visando sim, buscar audiência para determinada situação, por menos atraente que essa seja.

    Quanto a "CyberWar" se colocarmos na "ponta do lápis" o número de vírus, worms, spam, malware, trojans (entre outras "pragas virtuais") que são divulgados e a velocidade que são disseminados indicam que há uma real necessidade de pensarmos (senão agirmos) em relação a segurança que hoje está disponível mas não é utilizada. Se olharmos esse ponto de vista vemos que já ocorre uma "Guerra Virtual" e que estamos perdendo, pois a maioria dos usuários não teve um ensinamento sobre segurança. A geração atual aprende a "mexer" no computador e qualquer outro equipamento eletrônico muito cedo, mas em lugar algum essa geração têm uma educação sobre segurança. Nem sequer essa hipótese é cogitada.

    Isso é o que me preocupa.

    Se essa "educação a respeito da segurança tecnológica" não for ensinada desde a infância, mais e mais pessoas perderão essa "guerra" sem mesmo se dar conta de que estão no meio dela. São como cegos no meio de um tiroteio, e que sempre sobra uma "bala perdida" para pegar um inocente.

    Em suma, uma nação deve incentivar uma educação a respeito da segurança tecnológica, e quando falo em "segurança tecnológica" não quero dizer que deve-se criar senhas mais complexas, mas sim cuidar da propriedade intelectual e da privacidade que está cada dia mais frágil.

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  2. "NOVOS PARADIGMAS PARA O CAMPO DE BATALHA DO SÉCULO XXI - GUERRAS CIBERNÉTICAS"

    Trabalho apresentado por Antonio Brandão
    http://www.aman.ensino.eb.br/index.php?option=com_docman&task=doc_download&gid=497&Itemid=60


    "A evolução da arte da guerra demonstra como podemos imaginar um conflito militar em um novo campo de batalha: países bem definidos que utilizam seus exércitos para se enfrentarem mutuamente são substituídos por países com fronteiras indefinidas e um campo de batalha de bits e bytes, as salvas de tiros de mosquetes substituída por armas difíceis de se detectar e o soldado fardado sendo substituído por computadores portáteis.
    Através dos princípios de guerra cibernética poderemos ter uma ideia mais clara e objetiva da definição do termo “Guerra Cibernética”, a qual ainda não há consenso por parte dos autores. Alguns princípios da guerra cinética (mundo real) são aplicados à guerra cibernética enquanto outros podem ser totalmente antagónicos. É importante lembrar que as ações do mundo cibernético e do mundo cinético (real) estão inter-relacionados, pois as ações executadas em um interferem no outro.
    A alta acessibilidade e o uso desmistificado da tecnologia favorecem o aumento e a sofisticação dos ataques cibernéticos. Muitos países ainda não consideram esse ataques como sua arma principal, mas já os utilizam como parte de seu arsenal. Fatos acontecidos em conflitos recentes envolvendo principalmente a Russia reforçam essa ideia.
    Com toda a transformação ocorrendo em um mundo globalizado, as informações são transmitidas em tempo real para todos os cantos do mundo, todos estão conectados através da rede. Novos paradigmas estarão surgindo para acompanhar a evolução presente. Devemos estar consciente dos novos desafios que estão sendo lançados a todo momento e que precisamos nos manter atualizados para podermos acompanhar essa nova onda. "

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  3. Para reforçar o debate, o The Wall Street Journal publicou ontem a notícia de que o Pentágono pretende reagir aos ciberataques envolvendo outras nações com as tradicionais forças militares. A TechBiz Forense Digita faz uma livre tradução da matéria em seu site, seção Notícias.

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