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Renato Maia* |
Em relatório recente, o renomado Gartner fez a previsão: “em 2020, prevenção será inútil”. E emendou a orientação para planejamento estratégico: “60% do orçamento das áreas de segurança da informação será destinado à detecção e às respostas rápidas, saindo dos 10% dedicados atualmente”.
Estas declarações embasam a visão que motivou a criação da TechBiz Forense Digital, quase 10 anos antes, em 2004: o reconhecimento de que existe uma desproporcional alocação dos recursos – financeiros, humanos, tecnológicos – na tentativa de evitar o “incidente de segurança”, e quase nenhuma capacidade de reagir e respondê-los, quando ocorrem.
Os recentes casos de invasões e roubos de dados que ganharam destaque na imprensa mundial – da rede varejista Target, das lojas de departamento de luxo Neiman Marcus, da cadeia de restaurantes PF Chang e mesmo, mais recentemente, da rede Home Depot – têm um elemento comum que salta aos olhos: o longo período – de semanas ou meses – entre a ação inicial dos criminosos e o efetivo vazamento dos dados.
O desenvolvimento de capacidades organizacionais focadas na área de detecção, reação e resposta, mesmo em estágios iniciais, potencialmente poderiam ter impedido o roubo dos dados de clientes, ainda que não impedissem o comprometimento inicial. A cegueira profunda causada pela ilusão da prevenção total potencializa os danos causados pelos inevitáveis incidentes.
Reconhecer esta verdade – que incidentes de segurança são inevitáveis – é o primeiro passo da reabilitação organizacional.
Acreditamos que a capacidade de detectar e reagir rapidamente envolve processos, procedimentos e tecnologias que permitam coletar e analisar rapidamente os dados digitais, nos seus diversos “estados” de existência:
• Dado “em descanso”: quando armazenados em mídias digitais como HDs, SSDs, cartões de memória.
• Dado “em movimento”: quando em transito, transmitidos por redes de computadores e enlaces de telecomunicações.
• Dado “em uso”: quando em processamento, normalmente em memórias voláteis.
O ponto de partida para esta coleta e análise envolve, normalmente, a coleta e monitoração constante de arquivos de logs gerados pelos elementos que compõem esta infraestrutura digital. Este “inconsciente digital”, gerado constantemente quando servidores, softwares, e roteadores “falam” sobre si próprios, precisa ser coletado, armazenado de forma centralizada, monitorado, analisado e correlacionado de maneira integrada. Desenvolver esta capacidade significa percorrer uma escala de maturidades em Gerenciamento de Logs que culmina com o Gerenciamento Integrado de Eventos de Segurança.
No dia 3 de outubro, a TechBiz Forense Digital e a HP realizam uma manhã de treinamento prático da ferramenta ArcSight. O objetivo do nosso evento é, através de breves apresentações conceituais complementadas com cenários “hands on”, apresentar a plataforma HP de gerenciamento de Logs (HP Logger) e gerenciamento de eventos de segurança da informação (HP ArcSight), destacando como ela pode ser posicionada como o núcleo fundamental para o desenvolvimento da capacidade de sua organização detectar e reagir com rapidez.
Hands on HP ArcSight
Na sede da TechBiz, em Belo HorizonteInscrições: forensedigital@techbiz.com.br
Informações: (31) 3211-8100, com Antônio Eustáquio
Agenda:
9:00 – 9:20: Café da manhã e abertura
9:20 – 9:50: APT – Ameaças Persistentes e Avançadas – Um estudo de Caso, com Renato Maia, diretor técnico da TechBiz
9:50 – 11:00: Cenários práticos, com uso das ferramentas de:
- Gerenciamento centralizado de logs
- Casos de uso SIEM
- Correlações e integrações avançadas
- Conformidade com regulamentações
Perguntas relevantes:
- Sua organização possui uma política clara e definida de coleta, retenção e análise de logs?
- Os logs de seus servidores, sistemas, roteadores, ativos de segurança são coletados e armazenados em local centralizado e seguro?
- Sua equipe de TI/Segurança consegue, com facilidade e rapidez, pesquisar em quais servidores um determinado evento foi registrado em um determinado período no passado?
- Já se deparou com cenários que demandavam cruzar (ou correlacionar) logs de sistemas aparentemente independentes para se obter dado relevante?
- Possui diversas soluções preventivas mas não consegue ter uma visão integrada das informações fornecidas por cada uma?
* Renato Maia é diretor técnico do Grupo TechBiz
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