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da IT Web
Chefe da polícia dos EUA diz que delatores do Leste Europeu devem se aproveitar do momento econômico do País
O crescimento da economia brasileira pode resultar em uma mudança no perfil dos crimes cometidos pela internet contra as instituições financeiras do País. Assim como ocorre com bancos norte-americanos, o Brasil poderá passar a ser alvo de cibercriminosos do Leste Europeu. O alerta foi dado pelo chefe interino da Unidade de Crimes Cibernéticos do FBI, a polícia federal dos Estados Unidos, James Harris.
"Como a economia brasileira está crescendo mais do que a do resto do mundo, certamente atrairá os mesmos tipos de criminosos que atuam contra as instituições financeiras dos Estados Unidos. A maioria desses criminosos vive no Leste Europeu, para onde o dinheiro roubado, pela internet, dos bancos norte-americanos é levado", disse em entrevista exclusiva à Agência Brasil o agente do FBI.
Ele explica que a maioria dos crimes investigados pela polícia brasileira envolve práticas cometidas no País. "Esta é uma das diferenças entre as investigações do FBI e da Polícia Federal [PF] brasileira. Enquanto aqui no Brasil os criminosos investigados se encontram em território nacional, os criminosos que são investigados pelo FBI costumam cometer os crimes a partir de outros países."
Para Harris, a PF tem todas as condições de combater esses criminosos. "A capacitação dos policiais federais brasileiros é muito similar à que é dada aos agentes do FBI. Venho ao Brasil há mais de 15 anos e posso afirmar: o treinamento, os cursos, as técnicas e as tecnologias são muito parecidas com as que utilizamos nos EUA", afirmou.
O fato de haver hackers brasileiros entre os melhores do mundo também acaba tornando a PF mais preparada para lidar com os criminosos do Leste Europeu. "Fiquei muito impressionado com o que vi sendo feito por hackers brasileiros", acrescentou.
O chefe do FBI elogiou o compartilhamento de informações da PF entre as diferentes áreas. "A interação das áreas investigativas no Brasil parece ser bastante eficiente, com policiais focando a investigação como um todo, desde a parte tecnológica, relativa à invasão de um sistema, até o caminho que o dinheiro segue para chegar às mãos dos criminosos. Isso requer uma grande sintonia entre especialistas das áreas tecnológicas e da área financeira."
Para as investigações de caráter internacional, o FBI e a PF têm tido boa articulação. "Atualmente é possível desburocratizar a comunicação entre os dois órgãos. Principalmente a partir de encontros como o ICCyber [conferência sobre crimes cibernéticos que ocorreu na semana passada em Brasília]."
*Com informações da Agência Brasil
Chefe da polícia dos EUA diz que delatores do Leste Europeu devem se aproveitar do momento econômico do País
O crescimento da economia brasileira pode resultar em uma mudança no perfil dos crimes cometidos pela internet contra as instituições financeiras do País. Assim como ocorre com bancos norte-americanos, o Brasil poderá passar a ser alvo de cibercriminosos do Leste Europeu. O alerta foi dado pelo chefe interino da Unidade de Crimes Cibernéticos do FBI, a polícia federal dos Estados Unidos, James Harris.
"Como a economia brasileira está crescendo mais do que a do resto do mundo, certamente atrairá os mesmos tipos de criminosos que atuam contra as instituições financeiras dos Estados Unidos. A maioria desses criminosos vive no Leste Europeu, para onde o dinheiro roubado, pela internet, dos bancos norte-americanos é levado", disse em entrevista exclusiva à Agência Brasil o agente do FBI.
Ele explica que a maioria dos crimes investigados pela polícia brasileira envolve práticas cometidas no País. "Esta é uma das diferenças entre as investigações do FBI e da Polícia Federal [PF] brasileira. Enquanto aqui no Brasil os criminosos investigados se encontram em território nacional, os criminosos que são investigados pelo FBI costumam cometer os crimes a partir de outros países."
Para Harris, a PF tem todas as condições de combater esses criminosos. "A capacitação dos policiais federais brasileiros é muito similar à que é dada aos agentes do FBI. Venho ao Brasil há mais de 15 anos e posso afirmar: o treinamento, os cursos, as técnicas e as tecnologias são muito parecidas com as que utilizamos nos EUA", afirmou.
O fato de haver hackers brasileiros entre os melhores do mundo também acaba tornando a PF mais preparada para lidar com os criminosos do Leste Europeu. "Fiquei muito impressionado com o que vi sendo feito por hackers brasileiros", acrescentou.
O chefe do FBI elogiou o compartilhamento de informações da PF entre as diferentes áreas. "A interação das áreas investigativas no Brasil parece ser bastante eficiente, com policiais focando a investigação como um todo, desde a parte tecnológica, relativa à invasão de um sistema, até o caminho que o dinheiro segue para chegar às mãos dos criminosos. Isso requer uma grande sintonia entre especialistas das áreas tecnológicas e da área financeira."
Para as investigações de caráter internacional, o FBI e a PF têm tido boa articulação. "Atualmente é possível desburocratizar a comunicação entre os dois órgãos. Principalmente a partir de encontros como o ICCyber [conferência sobre crimes cibernéticos que ocorreu na semana passada em Brasília]."
*Com informações da Agência Brasil
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